PESQUISA DE HPV
A pesquisa de HPV é feita através da Genotipagem HPV. Um exame simples de coleta vaginal. A biologia molecular atualmente está consagrada na pesquisa do DNA de HPV. Podem ser feitos testes que realizam a genotipagem desde os 2 principais subtipos de alto risco que requerem atenção (HPV 16 e HPV 18) até os 28 principais subtipos de alto e baixo risco.
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal) das pessoas, provocando verrugas anogenitais (na região genital e ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
O papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus muito comum no mundo.
Existem mais de 200 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também conhecidos como tipos de alto risco). Outros genótipos de alto risco também parecem estar associados a uma maior persistência da infecção e requerem atenção, como por exemplo os subtipos 31, 35 e 45. Já os subtipos de baixo risco estão associados ao desenvolvimento de verrugas genitais (condilomas acuminados), sendo os mais relacionados o HPV 6, 11 e 42.
Os subtipos 16 e 18 causam 70% dos cânceres do colo do útero e lesões pré-cancerosas. Também há evidências científicas que relacionam o HPV com cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.
A infecção causada pelo HPV pode ser assintomática ou provocar o aparecimento de verrugas com aspecto parecido com o de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas. Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida apenas por exames específicos. Se forem mais graves, as células infectadas pelo vírus podem perder os controles naturais sobre o processo de multiplicação, invadir os tecidos vizinhos e formar um tumor maligno como o câncer do colo do útero e do pênis.
O controle abrangente do câncer do colo do útero inclui prevenção primária (vacinação contra o HPV), prevenção secundária (triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas), prevenção terciária (diagnóstico e tratamento do câncer invasivo do colo do útero) e cuidados paliativos.
Essa diversidade de tipos de vírus e a incidência de infecções múltiplas tornaram necessário o desenvolvimento de métodos confiáveis de identificação dos diferentes genótipos. A genotipagem tem, portanto, aumentado a possibilidade de um gerenciamento clínico personalizado: ao estratificar os resultados específicos do genótipo, é possível atribuir diferentes intervenções a esses pacientes.
preparação:
– Preferencialmente a coleta não deve ser realizada no período menstrual;
– Pacientes em uso de óvulos ou cremes vaginais só devem fazer a coleta após 48 horas do término do tratamento;
– Paciente não deve manter relações sexuais nas 24 horas anteriores à coleta;
– Banhar-se normalmente pela manhã, sem uso de ducha interna.
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